CAA/NM - Centro de Agricultura Alternativa
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Na véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, comunidades quilombolas vazanteiras denunciam ação truculenta de órgãos ambientais
Visita da Comissão de Direitos Humanos às ilhas em Matias Cardoso e Manga nos dias 07 e 08/07
As Comunidades Vazanteiras das ilhas de Matias Cardoso e Manga, juntamente com a Comissão de Povos e Comunidades Tradicionais do Norte de Minas vêm a público denunciar: em menos de quatro meses, três ataques são perpetrados às comunidades vazanteiras do São Francisco nos municípios de Matias Cardoso e Manga em Minas Gerais. O primeiro aconteceu em julho de 2010. Policiais militares invadiram o acampamento São Francisco, do Quilombo da Lapinha, ameaçaram mulheres e crianças e levou preso até Jaíba o ancião Jesuíto Gonçalves. No dia 23 de setembro, agora na Ilha de Pau Preto, três policiais de Manga foram até a comunidade do Pau Preto, entraram em algumas casas dos vazanteiros, intimidando as famílias a procura de armas de fogo, amedrontando as famílias e coagindo até uma criança de 10 anos. Agora, no dia 05 de novembro de 2010, o Gerente do Parque da Mata Seca, senhor José Luiz acompanhado por um cabo, dois policiais de Manga e três brigadistas, foram até a Ilha de Pau de Légua. No momento da ação, ao serem abordados e ameaçados, os vazanteiros que ali se encontravam cuidando de suas roças perguntaram aos mesmos se tinham mandado da Justiça para executar esta repressão. Sem nada apresentar, se dirigiram aos lotes do senhor Antonio Alves dos Santos e José Ranolfo Moreira de Souza e derrubaram os barracos, quebraram as telhas, destruíram as hortas, deixando sobre os escombros as ferramentas de trabalho, vasilhas e roupas, além de levarem a rede e a tarrafa.
Em menos de quatro meses, três ataques justamente às comunidades que denunciaram à Comissão Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana – DCCPH / SDH / PR – ligada à Presidência da República, a crítica situação de insegurança alimentar vivida pelas comunidades ribeirinhas do rio São Francisco. Comunidades com uma história de séculos de contribuição ao abastecimento regional e nacional com produtos agrícolas oriundos de seus cultivos nas vazantes sanfranciscanas. Condição que começou a mudar quando passaram a viverem encurraladas, primeiro pelos fazendeiros durante a década de 1970, agora pelo IEF a partir dos anos 2000. Comunidades que hoje passam fome, tendo que se sujeitar a programas assistencialistas porque não podem mais cultivar em seus territórios ancestrais.
O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana nomeou uma comissão especial para fazer averiguações, o que aconteceu entre os dias 07 e 09 de julho de 2010. Além de visitar as três ilhas, a comissão reuniu em Belo Horizonte com a diretoria do INCRA e do IEF.
É preciso lembrar que estas comunidades vivem em terrenos da União e que cabe à SPU – Secretaria de Patrimônio da União – a sua regularização. A SPU e o INCRA prometeram envidar esforços para promoverem a regularização. E a SPU comprometeu em enviar uma equipe até a região para iniciar a demarcação das terras da União. Mas, a resposta dos órgãos ambientais de Minas Gerais àqueles que se constituem como os guardiões do rio São Francisco, àqueles que dependem da vitalidade do rio para sobreviverem foi a intimidação e a violência. Há três anos, desde 2007, que as comunidades ribeirinhas vêm propondo negociação com os órgãos ambientais para que possam conviver pacificamente com os parques estaduais e ajudar na preservação dos ambientes ribeirinhos através da criação de Reservas de Desenvolvimento Sustentável Vazanteiras. Reuniões e reuniões já foram realizadas, levando as comunidades à exaustão e à descrença. Já apresentaram até ao governador em exercício, Dr. Antonio Anastásia, quando em visita a Matias Cardoso no dia 08 de dezembro de 2009, data em que se comemora o Dia do Gerais, suas denúncias e suas propostas. A resposta que vem obtendo é silêncio e violência. Ou então medalhas como as que foram distribuídas a 92 prefeitos do Norte de Minas, além de 110 personalidades de diversos setores.
Vemos que é forte a pressão do Governo do Estado de Minas para criar áreas protegidas a qualquer custo como compensação ambiental do Projeto Jaíba. Para garantir a vasta degradação ambiental provocada por este projeto, avança sobre territórios de comunidades tradicionais, justamente sobre aquelas que sempre souberam usar com parcimônia os recursos da natureza. Vêm cometendo graves irregularidades como a de indenizar empresas e fazendeiros pagando por áreas de terras que pertencem à União e que, alem disso, estão sob disputa por comunidades quilombolas. Como aconteceu recentemente ao adquirir a Fazenda Casa Grande da FAREVASF, fazenda que expropriou as famílias do Quilombo da Lapinha na década de 1970, ignorando totalmente o povo do lugar.
Um clima de revolta generalizada vai se instalando às margens do rio São Francisco. Os verdadeiros guardiões do Rio são enxovalhados pela elite branca de ambientalistas, de políticos que moram na capital mineira, contra os negros, os baianeiros, os nordestinos, população que compõe a maior parte de nossa população ribeirinha.
Pois, no dia 20 de novembro de 2010, Dia da Consciência Negra, queremos uma reposta diferente. Não nos basta a distribuição de medalhas. E não vamos ficar esperando!
Apóiam esta carta:
Comissão Pastoral da Terra – Norte de Minas;
Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas – Montes Claros, MG;
Matias Cardoso, aos 17 de novembro de 2010
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Encontro da ASA Minas
A Articulação no Semi-Árido de Minas Gerais - ASA Minas, e o Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica - CAV, realizam junto às entidades, organizações e movimentos sociais do Fórum do Vale do Jequitinhonha e do Fórum do Norte de Minas, o Encontro da ASA Minas, que será realizado dos dias 29 a 31 de outubro, no município de Turmalina.
O Encontro reunirá cerca de 300 agricultores, agricultoras e representantes das organizações da sociedade civil do semi-árido mineiro. Durante o evento, serão realizados debates de conjuntura e de novas perspectivas na área da educação do campo, biodiversidade, respeito às comunidades tradicionais e valorização da sabedoria popular. Além de apresentações culturais e visitas de intercâmbio para trocas de experiências de convivência com o semi-árido.
O evento será realizado no Centro de Formação e Experimentação do CAV, na Comunidade Alto Lourenço.
Articulação do Semi-Árido
A ASA Minas é um fórum de 120 entidades, aproximadamente, de todo o semi-árido mineiro, que luta pelo desenvolvimento econômico, cultural, social e ambiental da região. Em todo Brasil, são mais de 750 entidades dos mais diversos segmentos que compõem a ASA, entre elas, sindicatos e federações de trabalhadores rurais, organizações não-governamentais sociais e ambientalistas, igrejas católicas e evangélicas, entre outras.
A ASA é um espaço de articulação política regional da sociedade civil organizada no semi-árido brasileiro. Ela se fundamenta no compromisso com as necessidades, potencialidades e interesses das populações locais, em especial os agricultores e agricultoras familiares. A ASA busca contribuir para a implementação de ações integradas para o semi-árido, fortalecendo inserções de natureza política, técnica e organizacional, demandadas das entidades que atuam nos níveis locais; apoia a difusão de métodos, técnicas e procedimentos que contribuam para a convivência com o semi-árido.
O Encontro reunirá cerca de 300 agricultores, agricultoras e representantes das organizações da sociedade civil do semi-árido mineiro. Durante o evento, serão realizados debates de conjuntura e de novas perspectivas na área da educação do campo, biodiversidade, respeito às comunidades tradicionais e valorização da sabedoria popular. Além de apresentações culturais e visitas de intercâmbio para trocas de experiências de convivência com o semi-árido.
O evento será realizado no Centro de Formação e Experimentação do CAV, na Comunidade Alto Lourenço.
Articulação do Semi-Árido
A ASA Minas é um fórum de 120 entidades, aproximadamente, de todo o semi-árido mineiro, que luta pelo desenvolvimento econômico, cultural, social e ambiental da região. Em todo Brasil, são mais de 750 entidades dos mais diversos segmentos que compõem a ASA, entre elas, sindicatos e federações de trabalhadores rurais, organizações não-governamentais sociais e ambientalistas, igrejas católicas e evangélicas, entre outras.
A ASA é um espaço de articulação política regional da sociedade civil organizada no semi-árido brasileiro. Ela se fundamenta no compromisso com as necessidades, potencialidades e interesses das populações locais, em especial os agricultores e agricultoras familiares. A ASA busca contribuir para a implementação de ações integradas para o semi-árido, fortalecendo inserções de natureza política, técnica e organizacional, demandadas das entidades que atuam nos níveis locais; apoia a difusão de métodos, técnicas e procedimentos que contribuam para a convivência com o semi-árido.
PROGRAMAÇÃO ENCONTRO ASA MINAS
29/10/2008 – quarta-feira
Café
Recepção/credenciamento/divisão para as visitas e oficinas
Mística/apresentação
Abertura
Almoço
Análise de conjuntura: Eleições e políticas públicas no semi árido mineiro
Debate: Educação do Campo
Jantar
Noite cultural
30/10/2008 – quinta-feira
Café
Visita às experiências
Almoço
Oficinas
29/10/2008 – quarta-feira
Café
Recepção/credenciamento/divisão para as visitas e oficinas
Mística/apresentação
Abertura
Almoço
Análise de conjuntura: Eleições e políticas públicas no semi árido mineiro
Debate: Educação do Campo
Jantar
Noite cultural
30/10/2008 – quinta-feira
Café
Visita às experiências
Almoço
Oficinas
Socialização das visitas
Noite cultural
31/10/2008 – sexta-feira
Café
Apresentação de um documento único com as discussões das oficinas.
ASA e seus programas (P1MC e P1+2).
Finalização e despedida
Noite cultural
31/10/2008 – sexta-feira
Café
Apresentação de um documento único com as discussões das oficinas.
ASA e seus programas (P1MC e P1+2).
Finalização e despedida
OFICINAS (dia 30/10/2008 -- quinta-feira)
-- Gênero
-- Sistema agroflorestal
-- Assembléia popular
-- Assembléia popular
-- Grupo de produção
-- Sementes crioulas
-- Sementes crioulas
-- Horticultura
-- Privatização das águas
-- Privatização das águas
-- Apicultura
-- Políticas de crédito e ATER para o semi árido
-- Políticas de crédito e ATER para o semi árido
-- Preservação de água
-- Comunicação
-- Comunicação
-- Artesanato de barro e algodão
-- Agronegócio
-- Horticultura
-- Sistema agroflorestal
-- Agronegócio
-- Horticultura
-- Sistema agroflorestal
Para a imprensa
Sugestão de pauta:
O que: Encontro da ASA Minas
Quando: 29 a 31 de outubro
Onde: município de Turmalina
Contatos:
- CAV: 38. 3527 2457/ 3527 1658
- Lívia Bacelete: 31. 8876 4767
O que: Encontro da ASA Minas
Quando: 29 a 31 de outubro
Onde: município de Turmalina
Contatos:
- CAV: 38. 3527 2457/ 3527 1658
- Lívia Bacelete: 31. 8876 4767
Outras informações: http://www.asabrasil.org.br/
terça-feira, 14 de outubro de 2008
IV Encontro Norte Mineiro de Agrobiodiversidade
O município de Varzelândia irá cediar o IV Encontro Norte Mineiro da Agrobiodiversidade, com a temática “A (agro)biodiversidade e o seu rebatimento nas políticas públicas municipais”. Nos dias 15 a 17 de outubro, cerca de trezentos participantes do Norte de Minas irão visitar iniciativas bem sucedidas desenvolvidas na região dos municípios de Varzelândia, Ibiracatú e São João da Ponte. O Encontro acontecerá no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Varzelândia.
Durante o IV Encontro, os participantes irão discutir a questão da agrobiodiversidade nas políticas públicas, visitar experiências desenvolvidas na região, assistir apresentações culturais e participar de oficinas e de uma feira de (agro)biodiversidade. Tudo isso, com intuito de debater e apresentar exemplos concretos que podem ser incorporados em políticas municipais de fortalecimento à agricultura familiar.
Biodiversidade: riquezas do Norte de Minas
O Norte de Minas é uma região de muita diversidade genética da fauna e da flora, que associada aos cultivos agrícolas, faz com que a região seja rica em agrobiodiversidade. Esta riqueza está intimamente relacionada com a diversidade cultural de povos e comunidades tradicionais que habitam esta região: geraizeiros, quilombolas, vazanteiros, indígenas Xakriabá, catingueiros, veredeiros, entre outros.
Por outro lado, este patrimônio de inestimável valor vem sendo ameaçado, agora de forma muito mais contundente, quando na região começam a se multiplicar, de maneira irresponsável, plantios de lavouras transgênicas com alto risco de contaminação das variedades tradicionais locais. Outras ameaças são à expropriação das comunidades tradicionais de suas terras, somadas à educação descontextualizada, o não reconhecimento dos circuitos econômicos tradicionais da agricultura camponesa, que para sobreviverem são obrigados a se manterem na invisibilidade.
Agrobiodiversidade em pauta
O IV Encontro Norte Mineiro da Agrobiodiversidade vem discutir essas temáticas, apresentando alternativas às ameaças e possibilitando o intercâmbio e a troca de experiências entre agricultores, agricultoras, organizações, associações e entidades da sociedade civil da região. O Encontro é uma iniciativa dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Varzelândia e Porteirinha, do Centro de Agricultura Alternativa (CAA), Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais e Cáritas Diocesana de Januária e Nascer. Com o apoio de Cooperativa Grande Sertão, MST, ASA (Articulação do Semi-Árido), Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Norte de Minas, Embrapa, ISPN/PNUD, Ministério do Meio Ambiente e Programa da Biodiversidade.
Sugestão de pauta
Durante o IV Encontro, os participantes irão discutir a questão da agrobiodiversidade nas políticas públicas, visitar experiências desenvolvidas na região, assistir apresentações culturais e participar de oficinas e de uma feira de (agro)biodiversidade. Tudo isso, com intuito de debater e apresentar exemplos concretos que podem ser incorporados em políticas municipais de fortalecimento à agricultura familiar.
Biodiversidade: riquezas do Norte de Minas
O Norte de Minas é uma região de muita diversidade genética da fauna e da flora, que associada aos cultivos agrícolas, faz com que a região seja rica em agrobiodiversidade. Esta riqueza está intimamente relacionada com a diversidade cultural de povos e comunidades tradicionais que habitam esta região: geraizeiros, quilombolas, vazanteiros, indígenas Xakriabá, catingueiros, veredeiros, entre outros.
Por outro lado, este patrimônio de inestimável valor vem sendo ameaçado, agora de forma muito mais contundente, quando na região começam a se multiplicar, de maneira irresponsável, plantios de lavouras transgênicas com alto risco de contaminação das variedades tradicionais locais. Outras ameaças são à expropriação das comunidades tradicionais de suas terras, somadas à educação descontextualizada, o não reconhecimento dos circuitos econômicos tradicionais da agricultura camponesa, que para sobreviverem são obrigados a se manterem na invisibilidade.
Agrobiodiversidade em pauta
O IV Encontro Norte Mineiro da Agrobiodiversidade vem discutir essas temáticas, apresentando alternativas às ameaças e possibilitando o intercâmbio e a troca de experiências entre agricultores, agricultoras, organizações, associações e entidades da sociedade civil da região. O Encontro é uma iniciativa dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Varzelândia e Porteirinha, do Centro de Agricultura Alternativa (CAA), Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais e Cáritas Diocesana de Januária e Nascer. Com o apoio de Cooperativa Grande Sertão, MST, ASA (Articulação do Semi-Árido), Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Norte de Minas, Embrapa, ISPN/PNUD, Ministério do Meio Ambiente e Programa da Biodiversidade.
Sugestão de pauta
O que: IV Encontro Norte Mineiro da Agrobiodiversidade
Quando: 15 a 17 de outubro
Onde: STR de Varzelândia, Minas Gerais
Contatos:
STR Varzelândia: 38-3625-1200
Produzido por:
Lívia Bacelete - Comunicadora Popular
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
IV Encontro Norte Mineiro da Agrobiodiversidade
O desenvolvimento de técnicas e métodos de manejo sustentável da (agro)biodiversidade é um fator preponderante para a melhoria da qualidade de vida. Existem, nos cerrados e caatingas do Norte de Minas, inúmeras comunidades camponesas que desenvolvem formas de uso e manejo dos recursos naturais. Homens e mulheres que se tornaram especialistas na preservação, sendo verdadeiros guardiões da biodiversidade. Estas experiências demonstram que o trabalho baseado nos potenciais ecossistêmicos, sócio-econômicos e culturais locais reduzem a pressão sobre os recursos naturais, e contribuem para a conservação da biodiversidade local.
Com o objetivo de fortalecer os espaços de diálogo e intercâmbio de experiências de uso e manejo da biodiversidade, o CAA-NM (Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas) estará realizando o IV Encontro Norte Mineiro da Agrobiodiversidade, com o tema: “A (agro)biodiversidade e o seu rebatimento nas políticas públicas municipais”. Serão três dias de encontro (de 15 a 17 de outubro), na cidade de Varzelândia, Norte de Minas, com programação diversificada, que inclui oficinas, debates, apresentações culturais e feira. A proposta é dinamizar os debates de proposições da agricultura sertaneja para as políticas públicas municipais, considerando seis temas fundamentais: Reforma Agrária, Educação no Campo, Sementes Nativas, Comunidades Tradicionais, Economia Solidária e Feira da Agrobiodiversidade.
O IV Encontro Norte Mineiro da Agrobiodiversidade é organizado pelo CAA-NM em parceria Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Varzelândia, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha, MST – Regional Norte de Minas, Cáritas Diocesana de Januária e Núcleo de Agricultura Sustentável do Cerrado/Universidade Federal de Minas Gerais – NASCer/UFMG.
Data: 15 a 17 de outubro
Local: Varzelândia – MG
Informações: Assessoria de Imprensa do CAA/NM (Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas) Rua Anhanguera, 681 – Cândida Câmara
Telefone: 4009-1513
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Comunidades Quilombolas do Brasil
O site da Comissão Pró Índio de São Paulo oferece mapas, estudos, imagens, processos de titulação, legislação, ações jurídicas e informações sobre as comunidades quilombolas espalhadas por todo o Brasil.
Confira no link: http://www.cpisp.org.br/comunidades/
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
III Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial
Brasília, 22/9/08 (IICA) – O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o Fórum Permanente de Desenvolvimento Rural Sustentável (Fórum DRS), o Governo do Estado do Ceará e o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) realizam, em Fortaleza, Ceará, nos dias 5, 6 e 7 de novembro, o III Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial.
O Banco do Brasil, o Instituto Agropolos do Ceará, o Banco do Nordeste e o Ministério da Integração Nacional (MI) apóiam o evento. Nesta edição, o tema principal dos debates será: Modelos e Instrumentos para Gestão Social dos Territórios.
Para participar, basta inscrever-se por meio do preenchimento da ficha disponível no portal: www.iicaforumdrs.org.br, no menu Destaque.
Debate virtual sobre o tema Um fórum virtual, coordenado pela equipe de professores do CPDA, acontece no site do Fórum DRS, pelo link: www.iicaforumdrs.org.br/forum
A discussão propõe uma reflexão sobre a natureza dos desafios da questão social dos territórios no Brasil. Baixe o manual de acesso ao Debate Virtual e cadastre-se. Caso você já seja cadastrado e esqueceu a senha, envie um email para rodrigo.germano@iica.int, solicitando uma nova senha.
Por que a discussão deste tema? Um número cada vez maior de entidades dos países latino americanos, em especial no Brasil, incorpora concepções de territorialidade nas suas ações de desenvolvimento rural. Essa concepção de territorialidade é entendida como um mecanismo de articulação e integração entre as organizações da sociedade civil, os movimentos sociais e o poder público na promoção do desenvolvimento.
Essa tendência coincide com a emergência de uma nova institucionalidade. Com efeito, no âmbito dos processos de redemocratização vivenciados na região ocorreu o surgimento e fortalecimento de novas institucionalidades, ou seja, novas formas de organizações da sociedade civil que não são governamentais, porém executam variadas e múltiplas atividades de natureza política, cultural e sócio-econômica de caráter público. Por outro lado, é importante frisar que o tema da nova institucionalidade atinge também a própria esfera pública em um sentido mais amplo, que inclui, necessariamente, órgão e agências do setor público estatal da administração direta e indireta, assim como as arenas mistas de debates, concertação e deliberação de políticas públicas.
Na prática, o que se observa é o surgimento e proliferação de organizações de base e colegiados (conselhos, fóruns, associações comunitárias e outras), nos âmbitos municipais, territoriais e estaduais, que se constituem em instâncias de governança e gestão social, não necessariamente embasadas em normas jurídicas, porém legitimadas pelas organizações da sociedade civil e atores sociais.
Experiência Brasileira
No Brasil, uma gama significativa de políticas territoriais executadas por diferentes ministérios e organismos de fomento destacam-se, como sejam: Ministérios da Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Desenvolvimento Social, das Cidades, Meio Ambiente, Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior e Trabalho, Emprego e Renda. Somam-se a essas entidades os Bancos de Fomento BNDES, o do Brasil e o do Nordeste.
Para o período 2008-2011, o Governo Federal prioriza três macro-programas: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) e a Agenda Social. No contexto desta, foi criado o Programa Territórios da Cidadania (PTC), principal ação de promoção do desenvolvimento de segmentos sociais situados em regiões rurais de grande desigualdade e incidência de pobreza.
Trata-se de uma iniciativa, que coordena as ações de 19 ministérios, atingindo cerca de dois mil municípios em 2008/2009 e uma população de quatro milhões de famílias. Sua execução se realiza por meio da implantação de cerca de 130 diferentes ações públicas federais, em parceria com os governos estaduais e municipais e as organizações da sociedade civil. Para isso foram focalizados os territórios de identidade, constituídos a partir do programa administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial.
Um dos grandes desafios do Programa é conseguir, uma harmoniosa convivência e interação das distintas esferas de governança, publicas e privadas, que, em muitos territórios, dão lugar a diferentes modelos de gestão compartilhada, nos quais se redefinem papéis do Estado e das organizações da sociedade e se constroem novas formas institucionais para a gestão social.
Para fortalecer técnica e institucionalmente a convivência e a interação mencionada, torna-se imprescindível a sistematização de conhecimentos gerados a partir de iniciativas em gestão social dos territórios, com o propósito de aperfeiçoar o desenho de modelos e instrumentos que facilitem a formação de capacidades das instancias públicas e não governamentais nos territórios selecionados para o programa.
Nesse sentido, um importante primeiro passo é a organização de um debate estruturado para intercambiar experiências, percepções e propostas dos agentes públicos e atores sociais envolvidos. A proposta deste seminário, assim como o conjunto de atividades que o antecedem, se insere nesse processo.
O Banco do Brasil, o Instituto Agropolos do Ceará, o Banco do Nordeste e o Ministério da Integração Nacional (MI) apóiam o evento. Nesta edição, o tema principal dos debates será: Modelos e Instrumentos para Gestão Social dos Territórios.
Para participar, basta inscrever-se por meio do preenchimento da ficha disponível no portal: www.iicaforumdrs.org.br, no menu Destaque.
Debate virtual sobre o tema Um fórum virtual, coordenado pela equipe de professores do CPDA, acontece no site do Fórum DRS, pelo link: www.iicaforumdrs.org.br/forum
A discussão propõe uma reflexão sobre a natureza dos desafios da questão social dos territórios no Brasil. Baixe o manual de acesso ao Debate Virtual e cadastre-se. Caso você já seja cadastrado e esqueceu a senha, envie um email para rodrigo.germano@iica.int, solicitando uma nova senha.
Por que a discussão deste tema? Um número cada vez maior de entidades dos países latino americanos, em especial no Brasil, incorpora concepções de territorialidade nas suas ações de desenvolvimento rural. Essa concepção de territorialidade é entendida como um mecanismo de articulação e integração entre as organizações da sociedade civil, os movimentos sociais e o poder público na promoção do desenvolvimento.
Essa tendência coincide com a emergência de uma nova institucionalidade. Com efeito, no âmbito dos processos de redemocratização vivenciados na região ocorreu o surgimento e fortalecimento de novas institucionalidades, ou seja, novas formas de organizações da sociedade civil que não são governamentais, porém executam variadas e múltiplas atividades de natureza política, cultural e sócio-econômica de caráter público. Por outro lado, é importante frisar que o tema da nova institucionalidade atinge também a própria esfera pública em um sentido mais amplo, que inclui, necessariamente, órgão e agências do setor público estatal da administração direta e indireta, assim como as arenas mistas de debates, concertação e deliberação de políticas públicas.
Na prática, o que se observa é o surgimento e proliferação de organizações de base e colegiados (conselhos, fóruns, associações comunitárias e outras), nos âmbitos municipais, territoriais e estaduais, que se constituem em instâncias de governança e gestão social, não necessariamente embasadas em normas jurídicas, porém legitimadas pelas organizações da sociedade civil e atores sociais.
Experiência Brasileira
No Brasil, uma gama significativa de políticas territoriais executadas por diferentes ministérios e organismos de fomento destacam-se, como sejam: Ministérios da Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Desenvolvimento Social, das Cidades, Meio Ambiente, Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior e Trabalho, Emprego e Renda. Somam-se a essas entidades os Bancos de Fomento BNDES, o do Brasil e o do Nordeste.
Para o período 2008-2011, o Governo Federal prioriza três macro-programas: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) e a Agenda Social. No contexto desta, foi criado o Programa Territórios da Cidadania (PTC), principal ação de promoção do desenvolvimento de segmentos sociais situados em regiões rurais de grande desigualdade e incidência de pobreza.
Trata-se de uma iniciativa, que coordena as ações de 19 ministérios, atingindo cerca de dois mil municípios em 2008/2009 e uma população de quatro milhões de famílias. Sua execução se realiza por meio da implantação de cerca de 130 diferentes ações públicas federais, em parceria com os governos estaduais e municipais e as organizações da sociedade civil. Para isso foram focalizados os territórios de identidade, constituídos a partir do programa administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial.
Um dos grandes desafios do Programa é conseguir, uma harmoniosa convivência e interação das distintas esferas de governança, publicas e privadas, que, em muitos territórios, dão lugar a diferentes modelos de gestão compartilhada, nos quais se redefinem papéis do Estado e das organizações da sociedade e se constroem novas formas institucionais para a gestão social.
Para fortalecer técnica e institucionalmente a convivência e a interação mencionada, torna-se imprescindível a sistematização de conhecimentos gerados a partir de iniciativas em gestão social dos territórios, com o propósito de aperfeiçoar o desenho de modelos e instrumentos que facilitem a formação de capacidades das instancias públicas e não governamentais nos territórios selecionados para o programa.
Nesse sentido, um importante primeiro passo é a organização de um debate estruturado para intercambiar experiências, percepções e propostas dos agentes públicos e atores sociais envolvidos. A proposta deste seminário, assim como o conjunto de atividades que o antecedem, se insere nesse processo.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
IICA lança novo produto de comunicação: Antena Agropecuária
Brasília, 16/9/08 (IICA)
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) apresentou, esta semana, seu novo produto de comunicação: a Antena Agropecuária.
Trata-se de um banco de áudios com informações sobre os temas do setor agropecuário no hemisfério. Os arquivos de áudio da Antena Agropecuária são gravados em espanhol e estão disponíveis a todos os noticiários e programas de emissoras de rádio. Segundo os organizadores o material pode ser distribuído, copiado e exibido por terceiros, desde que seja citado o IICA como autor.
O novo produto de comunicação soma-se ao Programa de áudio Agroenlace, rádio-revista do Instituto, exibido quinzenalmente.
Conheça a Antena Agropecuária, no link: Antena Agropecuária
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) apresentou, esta semana, seu novo produto de comunicação: a Antena Agropecuária.
Trata-se de um banco de áudios com informações sobre os temas do setor agropecuário no hemisfério. Os arquivos de áudio da Antena Agropecuária são gravados em espanhol e estão disponíveis a todos os noticiários e programas de emissoras de rádio. Segundo os organizadores o material pode ser distribuído, copiado e exibido por terceiros, desde que seja citado o IICA como autor.
O novo produto de comunicação soma-se ao Programa de áudio Agroenlace, rádio-revista do Instituto, exibido quinzenalmente.
Conheça a Antena Agropecuária, no link: Antena Agropecuária
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